segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mares Profundos

Do alto olhamos o horizonte escuro
Cheio de estrelas cintilantes e terrenas
E um mar urbano a nossos pés
Reclama as ondas de fúria dos nossos beijos.
A pequena grande loucura que passa
Com o sôfrego murmúrio calado
Orientados pelas estrelas do céu
E pelos percursos quentes da lua.
Como presos fugidios que somos
Procuramos atenciosamente o encontro furtivo
Escondendo os abraços entre a brisa
E os beijos no meio de desabafos.
Ancorados no prazer que nos persegue
Perdendo forças a cada minuto que passa
Ansiamos pela ilha deserta que abriga
Com o eterno vulcão de guarida.
Esperamos a sua erupção de mansinho
Até que o silêncio vence o timbre da nossa voz
E nos cala eternamente
Até ao dia em que começa tudo outra vez!!!

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