sábado, 15 de maio de 2010

Verdades

Mais uma noite apertada
Onde só eu e a minha alma perecem
Exaustas e sombrias
Nesta luz eterna!
A melancolia paira no ar
Como uma brisa de lembranças
Trazidas por ventos lendários
E guardadas pelo tempo.
Escuto atentamente
Todos os teus movimentos
Como se guiasses o meu pensamento
E escrevesses o meu destino!
Que tempestade de sentimentos
É esta que me assola...
Que turbilhão é este?
Memórias bombardeadas a frio
Que embatem em mim e me trespassam!
Não sucumbo!
Jamais o permitirei!
Lutarei contra a verdade esquecida
Contra a força dos oceanos...
Estarei aqui no meu posto
Fazendo continência à tua luz
E esperando o momento do luar
Que enaltece tudo o que pode ser verdadeiro.