terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Luz

Sento-me no chão frio
Fitando aquela última brecha de luz
Que treme em mim,
Quase a extinguir-se...
Absorvo o ténue calor
Que me oferece,
Buscando uma última chama
Que ilumine este corpo cansado
De rastejar neste mar de espinhos.
Luz inquietante,
Distante e ausente,
Que acendes apenas na luz do dia
E me deixas sozinha no escuro da noite!
Devolve o brilho a estas janelas
Que embaciaram neste inverno frio...