A espera que desespera
Do que não vem ou pode vir
Do que traz felicidade e tristeza
Do que se quer e não quer ouvir.
A incerteza da possibilidade
O medo da verdade
A ansiedade da resposta
O desespero de quem não sabe.
A dificuldade em aceitar
A dúvida persistente
O receio de voltar a errar
O exagero de ser prudente.
O desejo possível de concretizar
O peso do que poderá vir
O coração que poderá sangrar
E o corpo que acabará por cair.
O vazio fácil de preencher
A coragem que teima em não estar
A solução que poderá unir
E fazer a vida voltar a começar.
Pequenos Grandes Momentos que saiem da alma e passam para o papel.. O meu EU interior, na sua forma concretizada...
sábado, 29 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Medo
Medo...
Volta e meia na correria...
Medo, receio, medo
É o que sinto!
Medo que acordes e vás
Que afinal não é nada disto que queres
Que o teu caminho tem de ser diferente
Que já é tarde para lutar
Que simplesmente não o queres fazer...
Medo que voltes a arriscar com ela
Que saias da minha vida sem pré-aviso
Que num dia estejas a dar-me a mão
E noutro me vires as costas...
Que percas a esperança em ti,
Em mim e em nos...
Que esqueças todos os sorrisos,
Todas as gargalhadas, todos os abraços.
Que alimentes outra pessoa no coração
E prefiras agarrar outra mão
Que não a minha...
Que abraces alguém
Que não eu...
Que viajes nos sonhos para outro lugar.
Que olhes para alguém como já me olhaste!
Tenho medo de acordar,
De cair e acordar deste sonho...
O sonho...
O nosso sonho...
Volta e meia na correria...
Medo, receio, medo
É o que sinto!
Medo que acordes e vás
Que afinal não é nada disto que queres
Que o teu caminho tem de ser diferente
Que já é tarde para lutar
Que simplesmente não o queres fazer...
Medo que voltes a arriscar com ela
Que saias da minha vida sem pré-aviso
Que num dia estejas a dar-me a mão
E noutro me vires as costas...
Que percas a esperança em ti,
Em mim e em nos...
Que esqueças todos os sorrisos,
Todas as gargalhadas, todos os abraços.
Que alimentes outra pessoa no coração
E prefiras agarrar outra mão
Que não a minha...
Que abraces alguém
Que não eu...
Que viajes nos sonhos para outro lugar.
Que olhes para alguém como já me olhaste!
Tenho medo de acordar,
De cair e acordar deste sonho...
O sonho...
O nosso sonho...
terça-feira, 11 de junho de 2019
Desejo
Aquele momento louco
Louco de desejo
Louco de emoção
Cheio de toque
Cheio de amor
Aquele momento nosso.
Tempos efémeros mas longos
Onde somos um
Somos dois
Representamos três.
Onde o espaço e o tempo lutam
Lutam por mais
Lutam por menos
Lutam por nós
Lutam para nós!
Momentos eternizados por sorrisos
Por abraços e lágrimas de felicidade
Lágrimas de paixão, lágrimas de liberdade!
Segundos, minutos, horas,
Em que te quero e me queres a mim
Em que nos queremos a nós próprios.
Onde renovamos as nossas juras
Onde prometemos ser melhores
Onde queremos chegar ao céu!
E como ele brilha para nós...
Meu amor...
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Loop
Ouço freneticamente aquelas palavras
Num ciclo eterno, louco, destruidor.
Como se adormecesse e voltasse a acordar
Sempre à mesma hora, dia, momento.
Tento agarrar-me a todas as luzes que acendes
Mas a força centrípeta dessas palavras
Atiram-me novamente ao chão.
Luto desalmadamente para me erguer,
Pernas bambas, fracas, inseguras…
Procuro no interior dos teus olhos a minha imagem,
Na tentativa de ver o meu reflexo e…
Tenho medo!
Faltam-me forças para acreditar de olhos fechados,
Faltam-me palavras para ir até ao infinito,
Faltam-me abraços para reconstruir o meu castelo!
Vivo nesta escada de Penrose
Sem saber quebrar o fim.
Queria tanto que a quebrasses…
Desejo tanto que me agarres e me segures…
Firme… apertado… decisivo… eterno…
É difícil… está difícil…
Esquecer todas as mágoas e seguir em frente,
Subir finalmente as escadas e andar!
Preciso de ti… preciso de mim… preciso de nós!
Preciso da tua verdade, da minha luta,
Da tua paixão, da minha resiliência,
Do teu amor, do meu amor, do nosso amor!
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Enclausurada
Está escuro à minha volta
Luto sedenta por um raio de luz,
Em vão…
Tento percorrer os cantos desta caixa
Na busca insana de uma abertura,
Em vão…
O frio vítreo deste cubo fechado
Continua a aprisionar a minha alma,
A minha felicidade…
Imploro já sem voz pela tua mão
Que teima em estar perdida,
Ou ausente…
Sei que estás aí à minha beira,
Sei que me falas e me tentas tocar,
Que sonhas por nós, por ti, por mim…
No entanto não consigo vislumbrar a luz,
Não consigo ver a vontade de partir este vidro
E me puxar eternamente para o teu colo.
É torturante saber-te aí,
De sorriso no rosto
Encostado de face quase na minha
E não te sentir.
Só queria um pouco de luz…
terça-feira, 28 de maio de 2019
Tremura Incandescente!
O meu coração treme…
Bate forte e salta do peito…
Incansável… Irritável…
Toca fora do compasso habitual,
Numa lua frenética pelo infinito.
Toca apressado, não por amor,
Não por saudade ou amizade.
Palpita de medo, de dúvida.
Palpita de dor, de pânico!
Numa luta antiga renovada,
Com novas forças, velhos medos
Novos contextos, velhos sentimentos.
Treme desesperado pela luz do túnel que não termina.
Treme na busca da paz e da certeza.
Implora pela mão apertada junto da minha,
Pelo calor desenfreado da tua alma.
Pulsa assustado pelo futuro,
Pelo passado e pelo presente.
Toca pelo chão que desapareceu
E que demora a construir.
Lateja sedento de amor
Sedento de amor.
Puro.
Incandescente!
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Trocada, tolerável ou amada?
A incerteza do incerto certo
Do impossível da possibilidade que engana
A dureza da dor que encerra
E mata e mói e destrói a construção do pensamento.
O palpitar calmo e crescente no peito
Que atinge facilmente o desespero tranquilo
A dúvida permanentemente que pisca
E mata e mói este coração apertado.
A novidade que é repetição do passado
O medo da coragem da luta derrotada
A solidão da presença de sorrisos de outrora
Que matam e moem as vontades rejeitadas.
Que novo sentimento é este que me percorre as veias
Que leva o meu corpo ao limite e o destrói.
Que dor é esta que me aperta no escuro
Que faz desaparecer os sorrisos e a felicidade.
Que dúvida é esta cravada na minha mente
Que apaga as provas da luta e da felicidade.
Que amor é este que se sente
Que se mostra ausente, incerto e disfarçado.
Que sonho ou pesadelo vivo acordada
Que me cansa e atira ao chão derrotada.
Que lugar ocupo eu nesta vida desenfreada
Trocada, tolerável ou amada?
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Eu quero ser razão!
O resumo resumido
De todo o meu mundo...
Eu quero ser razão!
Quero ser a imagem refletida
Dentro de ti quando me olhas...
Quero ser o odor que te desperta
Quando inspiras junto da minha pele...
Quero ser o caminho que percorres mentalmente
Quando as tuas mãos navegam no meu corpo...
Quero ser a voz que te faz virar,
O abraço que te faz ficar,
A espada que te faz lutar,
O ar que te faz respirar e viver.
Quero ser os músculos que te fazem sorrir,
A luz que te faz ver,
O toque, o beijo ao adormecer e acordar.
Eu quero ser a razão para ficar.
Eu quero ser a razão para continuar.
Eu quero ser a razão para amar.
Eu quero ser razão!
De todo o meu mundo...
Eu quero ser razão!
Quero ser a imagem refletida
Dentro de ti quando me olhas...
Quero ser o odor que te desperta
Quando inspiras junto da minha pele...
Quero ser o caminho que percorres mentalmente
Quando as tuas mãos navegam no meu corpo...
Quero ser a voz que te faz virar,
O abraço que te faz ficar,
A espada que te faz lutar,
O ar que te faz respirar e viver.
Quero ser os músculos que te fazem sorrir,
A luz que te faz ver,
O toque, o beijo ao adormecer e acordar.
Eu quero ser a razão para ficar.
Eu quero ser a razão para continuar.
Eu quero ser a razão para amar.
Eu quero ser razão!
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Dor... Pura!
Dói... Dói como o caraças!
Dói ver-te aqui e no segundo
seguinte sentir-te a léguas de distância...
Doiem todas estas dúvidas, as
incertezas, os medos, os fantasmas...
Dói este sentimento de bola de
flipper, constantemente a ser atraída pela gravidade para o abismo, enquanto
vais dando uns toques que me permitem continuar a rolar neste campo/vida, mas
sempre a cair.
Dói... não conseguir
compreender-te, encaixar-te, ler-te, sentir-te...
Custa imenso ouvir palavras, ver
atitudes, acções, por vezes tão contraditórias que me deixam completamente
perdida e sem rumo...
Dói... querer acreditar na
felicidade, na luta, no comprometimento mas por vezes não o sentir.
Dói muito... magoa... fere... a
imagem desfocada de uma pessoa que me persegue diariamente na minha mente, que
me assombra os sonhos à noite e os torna em pesadelos... que da última vez que
falaste dela, a desvalorizaste na tua vida e, semanas antes, estavas disposto a
deixar tudo e lutar por ela... Dói não saber em que momento mentiste a mim, e a
ti próprio. Dói ainda mais imaginar que foi no segundo momento.
Dói... ver-te rir e sorrir mas
não saber se estás feliz!
Dói ainda mais tentar levar o
dia-a-dia a sorrir quando tudo o que me apetece é chorar... fugir,
desaparecer... esconder-me num canto escuro e ficar lá... imóvel... chorar e
soluçar até já não restar nada...
Dói ter de ser forte quando me
sinto frágil...
Dói ter gente à minha volta mas
sentir-me sozinha!
Dói querer acreditar quando não
recebo provas dessa fé.
Dói o medo do futuro incerto...
Doiem os erros do passado que
estão lá constantemente a relembrar onde falhámos, quase como numa brincadeira
de crianças em que só devolvem um “é bem feita!!!”.
Dói sonhar com tanta coisa boa,
fazer planos, querer viver e, no fim de tudo, não ver esses planos, sonhos,
vida serem alimentados...
Dói muito... muito mesmo... não
saber as razões que te levaram a ficar quando a única coisa que eu gostaria de
ouvir é um “porque te amo”... (verdadeiro)
Dói Amar... sim... Neste momento,
Amar-te faz doer... muito... todos os dias, todas as horas, todos os segundos!
E escondido por detrás de todos os sorrisos, risos, momentos de prazer e
felicidade espontânea e verdadeiramente sentida, reaparece esta dor... como um
espeto cravado no peito...
Apenas porque te amo loucamente,
e não sei se me amas também...
domingo, 3 de fevereiro de 2019
O retorno, melhorado
Às vezes dou por mim, numa versão mais filosófica,
a questionar esta coisa que se chama a vida quotidiana.
Isto numa tentativa de retirar conclusões para o facto de o
círculo de pessoas ativas na nossa vida estar em constante mutação.
Porque é que
as pessoas às vezes fazem parte dele, noutras não e estão e não estão
indiscriminadamente relativamente a algo que possamos utilizar para o explicar?
A minha conclusão destas reflexões (e não sei se já alguém a
teve)
é que as pessoas estão ao nosso lado quando têm de estar.
E é isto…
simplesmente.
E por vezes nem há uma razão para estar ou não estar, nem é
porque agora gostamos menos ou mais, ou dá jeito ou não…
Simplesmente porque é
suposto, naquele momento, naquela data, naquela fase e… por aí em diante!
Por isso acho que não é preciso andar a encontrar
justificações para alguém ter uma parte ativa na nossa vida ou não…
porque as
pessoas acabam por ir quando é para ir e retornam quando é para voltar…
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