Sento-me no chão frio
Fitando aquela última brecha de luz
Que treme em mim,
Quase a extinguir-se...
Absorvo o ténue calor
Que me oferece,
Buscando uma última chama
Que ilumine este corpo cansado
De rastejar neste mar de espinhos.
Luz inquietante,
Distante e ausente,
Que acendes apenas na luz do dia
E me deixas sozinha no escuro da noite!
Devolve o brilho a estas janelas
Que embaciaram neste inverno frio...
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