terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Novidade Crua


Porque quando não se escuta,
Nem se quer ver os pedidos do coração,
Cai-se num marasmo emocional
Que nos abana e atira ao chão,
Tamanha fúria divina que é libertada.
Porque se perde a vontade
E a essência do nosso sorriso,
Da nossa paz, da nossa felicidade.
Como um diamante desprezado
Que só no fim de roubado
Brilha dentro de nós o desejo
A posse de tal necessidade,
A vontade de respirar em conjunto!
O sonho desvanece, cristalizando o nevoeiro
Criando infinitas partículas de vidro
Que se estilhaçam em nós e ferem,
Rasgam, abrem feridas na nossa alma.
O brilho dos olhos, outrora translúcido,
Torna-se opaco e sem vida
Fixa-se no tempo perdido,
Na paragem rítmica,
Pum Pum... Pum Pum...
Pum...
P...
?...



[Espero que sejas muito feliz
mas confesso que mais uma vez caí ao chão]

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