Apenas perdida no novelo de sentidos
Sentimentos, emoções, paixões,
Mendigando pelas ruas efêmeras
Estreitas de amor e ternura,
Carentes de vida, movimento,
Desaparecendo, esvanecendo no ar
Pesado, sombrio, escuro,
Que trespassa a alma, a mente,
Cheia de pequenos nadas, transcendente
Afastada de um corpo inerte
Que deambula eternamente neste mundo,
Cada vez mais cruel, sem rumo
Perdido no espaço finito, preso,
Gritando ofegantemente pela luz
Brilhante, quente, maravilhosa
Que guia, ilumina e acalma
Deixando transparecer
O sentimento confuso de alguém
Que se encontra sozinha,
Apenas perdida no novelo de sentidos
Sentimentos, emoções, paixões...
Pequenos Grandes Momentos que saiem da alma e passam para o papel.. O meu EU interior, na sua forma concretizada...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Novidade Crua
Porque quando não se escuta,
Nem se quer ver os pedidos do coração,
Cai-se num marasmo emocional
Que nos abana e atira ao chão,
Tamanha fúria divina que é libertada.
Porque se perde a vontade
E a essência do nosso sorriso,
Da nossa paz, da nossa felicidade.
Como um diamante desprezado
Que só no fim de roubado
Brilha dentro de nós o desejo
A posse de tal necessidade,
A vontade de respirar em conjunto!
O sonho desvanece, cristalizando o nevoeiro
Criando infinitas partículas de vidro
Que se estilhaçam em nós e ferem,
Rasgam, abrem feridas na nossa alma.
O brilho dos olhos, outrora translúcido,
Torna-se opaco e sem vida
Fixa-se no tempo perdido,
Na paragem rítmica,
Pum Pum... Pum Pum...
Pum...
P...
?...
[Espero que sejas muito feliz
mas confesso que mais uma vez caí ao chão]
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Abraço
Sentada nesta rocha
Sentindo a brisa do mar
Chocando com o meu rosto
Inerte, inexpressivo,
Toldado pelo pensamento
Que me envolve!
Olho a tranquilidade volátil
Deste destino que carrego
Colocando toda esta esperança
Nas ondas que vão... e vem...
Sorrio calmamente quando me tocas,
E me fazes acreditar em tudo
Com tanta força e vontade
Fazendo-me esquecer
Por meros segundos
Todo o passado obscuro.
Fecho os olhos enquanto me abraças
E com toda a força me seguras
Protegendo-me do mundo ameaçador.
Cercada de ti, como uma muralha,
Que me salva dos outros.
Abro o coração para que entres nele
E revolvas o pó antigo,
Tornando-o mais leve...
Mais limpo...
Mais quente...
Sentindo a brisa do mar
Chocando com o meu rosto
Inerte, inexpressivo,
Toldado pelo pensamento
Que me envolve!
Olho a tranquilidade volátil
Deste destino que carrego
Colocando toda esta esperança
Nas ondas que vão... e vem...
Sorrio calmamente quando me tocas,
E me fazes acreditar em tudo
Com tanta força e vontade
Fazendo-me esquecer
Por meros segundos
Todo o passado obscuro.
Fecho os olhos enquanto me abraças
E com toda a força me seguras
Protegendo-me do mundo ameaçador.
Cercada de ti, como uma muralha,
Que me salva dos outros.
Abro o coração para que entres nele
E revolvas o pó antigo,
Tornando-o mais leve...
Mais limpo...
Mais quente...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Espera...
Espero tranquila pela felicidade,
Buscando o teu sorriso perto de mim
De forma a olhar para a tua alma
Pelas duas janelas cristalinas que me contemplam.
Espero ansiosa o abraço quente
Que me devolverá o bater do coração.
Quero-te à minha beira
Para sentir o teu odor único à minha volta,
Cheirando-te, tocando-te, sentindo-te...
Num local só nosso...
Onde estejamos a sós,
No calor dos nossos corpos unidos em paixão,
Trocando juras de amor eterno...
Quero acordar contigo a meu lado,
Para te poder beijar pela manhã,
E puder ser a primeira coisa que contemplas,
Ao abrires os olhos para mais um dia!
Buscando o teu sorriso perto de mim
De forma a olhar para a tua alma
Pelas duas janelas cristalinas que me contemplam.
Espero ansiosa o abraço quente
Que me devolverá o bater do coração.
Quero-te à minha beira
Para sentir o teu odor único à minha volta,
Cheirando-te, tocando-te, sentindo-te...
Num local só nosso...
Onde estejamos a sós,
No calor dos nossos corpos unidos em paixão,
Trocando juras de amor eterno...
Quero acordar contigo a meu lado,
Para te poder beijar pela manhã,
E puder ser a primeira coisa que contemplas,
Ao abrires os olhos para mais um dia!
domingo, 7 de novembro de 2010
À beira
Sentimentos de limite,
Um quase cair...
Um quase voar...
Um quase desaparecer...
O eterno vai não vai...
Cai não cai...
Vai e vem de emoções e memórias
Que nos empurram para o canto escuro
E nos prendem momentaneamente
No meio de torturas e interrogatórios!
Porquê??? De quem é a culpa???
Quem fez isto??? Porque é que aconteceu assim????
Não há paz e serenidade...
Não há sorrisos que brotem dos lábios dos demais
Não há abraços que aqueçam a alma
Nem beijos que despertem o amor.
Memórias dolorosas que assaltam de forma constante
Sem dó dos atropelos mentais que provocam...
Espero ansiosa pelo fim...
Pela queda final de todas as coisas negativas
Que existem dentro de mim.
Como se as passa-se para uma gota de água,
Lavando e limpando a alma com água pura,
E esperando que essa gota se desprende-se e...
Caísse...
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Trocadilhos
Que pensamentos são estes que afloram...
Que saudades são estas que despertam...
Que vontades são estas que aparecem...
Que medo é este que cresce...
Que inquietação é esta que permanece...
Que angústia é esta que me cerca...
Que momentos são estes que passam...
Que loucura é esta que tenho...
Que raiva é esta que me consome...
Que dúvida é esta que me ilumina...
Que desejo é este que me enfraquece...
... que me ocupam a mente todos os dias!
... e criam uma sensação de vazio em mim!
... provocando uma turbulência interna!
... que me assusta e apaga a esperança!
... compondo o ingénuo nervosismo!
... fazendo-me perder forças constantemente!
... e ficam cravados a frio no meu ser!
... que me faz delirar sem razão!
... e escurece a alma e o espírito!
... para me conduzir ao abismo certo!
... e me mata o corpo cansado!
Que sentimento é este que corroi e alimenta
Sem que nada nem ninguém possa senti-lo!
Que saudades são estas que despertam...
Que vontades são estas que aparecem...
Que medo é este que cresce...
Que inquietação é esta que permanece...
Que angústia é esta que me cerca...
Que momentos são estes que passam...
Que loucura é esta que tenho...
Que raiva é esta que me consome...
Que dúvida é esta que me ilumina...
Que desejo é este que me enfraquece...
... que me ocupam a mente todos os dias!
... e criam uma sensação de vazio em mim!
... provocando uma turbulência interna!
... que me assusta e apaga a esperança!
... compondo o ingénuo nervosismo!
... fazendo-me perder forças constantemente!
... e ficam cravados a frio no meu ser!
... que me faz delirar sem razão!
... e escurece a alma e o espírito!
... para me conduzir ao abismo certo!
... e me mata o corpo cansado!
Que sentimento é este que corroi e alimenta
Sem que nada nem ninguém possa senti-lo!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Momentos
Momentos de dúvida,
De incerteza e surpresa.
Momentos efêmeros,
De emoção e interrogação.
Momentos de paz,
Tranquilidade e felicidade.
Momentos escassos,
Pequenos e serenos.
Momentos de alegria,
De festejo e desejo.
Momentos fascinantes,
Pendentes e quentes.
São estes momentos
Que preenchem o vazio interior
E preenchem o meu EU volátil
Que evapora e precipita a alma.
São os pedaçoes de mim
Que escrevo nas linhas do tempo.
São os pedaços de tempo
Que tatuo dentro de mim
Para não me esquecer
Que toda a minha vida são momentos!
De incerteza e surpresa.
Momentos efêmeros,
De emoção e interrogação.
Momentos de paz,
Tranquilidade e felicidade.
Momentos escassos,
Pequenos e serenos.
Momentos de alegria,
De festejo e desejo.
Momentos fascinantes,
Pendentes e quentes.
São estes momentos
Que preenchem o vazio interior
E preenchem o meu EU volátil
Que evapora e precipita a alma.
São os pedaçoes de mim
Que escrevo nas linhas do tempo.
São os pedaços de tempo
Que tatuo dentro de mim
Para não me esquecer
Que toda a minha vida são momentos!
sábado, 28 de agosto de 2010
Quem sou eu?
Quem sou eu...
Que olho ao espelho
Penetrando o vítreo olhar que me fita,
Em busca do diamante perdido.
Quem sou eu...
Que escuto o som do rio
Integrando a sua água nas minhas veias,
Procurando alimentar o meu ser.
Quem sou eu...
Que sinto a luz da lua
Entrando quente em mim,
Fazendo despertar os meus sonhos.
Quem sou eu...
Perdida no meio da dúvida
Saciando a vontade de viver
Com os pequenos grandes sonhos,
Que me embalam neste leito.
Quem sou eu...
Que grito ao vento da noite
Para que me toque de mansinho,
Acordando este corpo pesado
De mágoas, ilusões e dor.
Quem sou eu...
Que espero o nascer do sol
Para que os seus raios
Me façam sorrir ao levantar!
terça-feira, 8 de junho de 2010
Relembro-te
Relembro o primeiro olhar tímido...
A primeira vez que nos cruzamos...
As primeiras palavras que me sussurraste ao ouvido...
Os primeiros olhares cumplices...
A primeira vontade de estarmos a sós...
Só nós...
Relembro a primeira loucura...
O teu olhar que dizia que me queria...
O teu abraço enquanto caminhávamos pela rua...
As pequenas brincadeiras que deixavam risos no ar...
A despedida forçada mas intensa...
E saudosa...
Relembro os momentos, as conversas, os desejos...
Relembro tudo o que me fazia sorrir...
Relembro ainda mais, aquilo que não poderei ter...
Aquilo que só posso sonhar...
Aquilo que só posso desejar...
Foste uma grande... mas boa loucura...
Que repetiria vezes sem fim...
Noutros sítios...
Noutras situações...
Noutras horas...
Com outras palavras...
Relembro-te...
Sonho-te...
Sorrindo...
Desejando-te...
Querendo-te...
A primeira vez que nos cruzamos...
As primeiras palavras que me sussurraste ao ouvido...
Os primeiros olhares cumplices...
A primeira vontade de estarmos a sós...
Só nós...
Relembro a primeira loucura...
O teu olhar que dizia que me queria...
O teu abraço enquanto caminhávamos pela rua...
As pequenas brincadeiras que deixavam risos no ar...
A despedida forçada mas intensa...
E saudosa...
Relembro os momentos, as conversas, os desejos...
Relembro tudo o que me fazia sorrir...
Relembro ainda mais, aquilo que não poderei ter...
Aquilo que só posso sonhar...
Aquilo que só posso desejar...
Foste uma grande... mas boa loucura...
Que repetiria vezes sem fim...
Noutros sítios...
Noutras situações...
Noutras horas...
Com outras palavras...
Relembro-te...
Sonho-te...
Sorrindo...
Desejando-te...
Querendo-te...
sábado, 15 de maio de 2010
Verdades
Mais uma noite apertada
Onde só eu e a minha alma perecem
Exaustas e sombrias
Nesta luz eterna!
A melancolia paira no ar
Como uma brisa de lembranças
Trazidas por ventos lendários
E guardadas pelo tempo.
Escuto atentamente
Todos os teus movimentos
Como se guiasses o meu pensamento
E escrevesses o meu destino!
Que tempestade de sentimentos
É esta que me assola...
Que turbilhão é este?
Memórias bombardeadas a frio
Que embatem em mim e me trespassam!
Não sucumbo!
Jamais o permitirei!
Lutarei contra a verdade esquecida
Contra a força dos oceanos...
Estarei aqui no meu posto
Fazendo continência à tua luz
E esperando o momento do luar
Que enaltece tudo o que pode ser verdadeiro.
Onde só eu e a minha alma perecem
Exaustas e sombrias
Nesta luz eterna!
A melancolia paira no ar
Como uma brisa de lembranças
Trazidas por ventos lendários
E guardadas pelo tempo.
Escuto atentamente
Todos os teus movimentos
Como se guiasses o meu pensamento
E escrevesses o meu destino!
Que tempestade de sentimentos
É esta que me assola...
Que turbilhão é este?
Memórias bombardeadas a frio
Que embatem em mim e me trespassam!
Não sucumbo!
Jamais o permitirei!
Lutarei contra a verdade esquecida
Contra a força dos oceanos...
Estarei aqui no meu posto
Fazendo continência à tua luz
E esperando o momento do luar
Que enaltece tudo o que pode ser verdadeiro.
domingo, 11 de abril de 2010
Sonho (Ir)Real
Hoje sonhei contigo...
Mais uma vez...
Mas desta vez foi diferente...
Como se de facto fosse possível
Que tudo aquilo fosse verdade.
Sonhei que a tua morte
Não tinha passado de um engano
Daqueles que não tinham
Compreendido a tua partida!
Sonhei que aquele amor de criança
Ainda era vivo e forte entre nós!
Sonhei novamente com o teu sorriso
O teu olhar a fitar o meu...
As pessoas eram as mesmas,
Os lamentos eram reais...
Nada de ficção!!!
Como se a realidade não passasse
De um falso sonho!
As nossas promessas continuavam ali,
Iguais às de outrora...
Combinámos passar o resto do dia juntos,
Longe de todos...
Onde poderíamos quebrar os laços de saudade,
Que se haviam construído com a tua ausência.
Tão perto... Tão real!!!
Mas...
Acordei!
E o impacto da alma com o meu corpo,
Fez-me perceber que era mentira...
Que nada tinha mudado...
A não ser o meu estado de consciência!
Mas...
Agora sorria!
Mais uma vez...
Mas desta vez foi diferente...
Como se de facto fosse possível
Que tudo aquilo fosse verdade.
Sonhei que a tua morte
Não tinha passado de um engano
Daqueles que não tinham
Compreendido a tua partida!
Sonhei que aquele amor de criança
Ainda era vivo e forte entre nós!
Sonhei novamente com o teu sorriso
O teu olhar a fitar o meu...
As pessoas eram as mesmas,
Os lamentos eram reais...
Nada de ficção!!!
Como se a realidade não passasse
De um falso sonho!
As nossas promessas continuavam ali,
Iguais às de outrora...
Combinámos passar o resto do dia juntos,
Longe de todos...
Onde poderíamos quebrar os laços de saudade,
Que se haviam construído com a tua ausência.
Tão perto... Tão real!!!
Mas...
Acordei!
E o impacto da alma com o meu corpo,
Fez-me perceber que era mentira...
Que nada tinha mudado...
A não ser o meu estado de consciência!
Mas...
Agora sorria!
domingo, 28 de março de 2010
Reflexão
Sinto-me à beira do abismo,
Com a enorme gravidade a puxar
Todas as partes do meu ser!
É hora de sentar... pensar.
Pensar no caminho que escolhi,
No caminho que me escolheu,
Nas pedras deste caminho.
É hora de olhar para dentro de mim,
Ver do que sou feita,
Sentir o meu material como algo único!
Preciso de voltar a sentir...
Sentir que sou especial neste mundo!
Preciso novamente daquele sorriso,
Daquele sorriso que libertava
Tão espontaneamente...
Tão puro.. Tão verdadeiro!
Preciso de voltar a ver pedaços de mim,
Nas coisas que toco no dia-a-dia.
Preciso de voltar a sonhar,
Sem medos, sem limites...
Preciso de voltar a ser..,
Eu...
Com a enorme gravidade a puxar
Todas as partes do meu ser!
É hora de sentar... pensar.
Pensar no caminho que escolhi,
No caminho que me escolheu,
Nas pedras deste caminho.
É hora de olhar para dentro de mim,
Ver do que sou feita,
Sentir o meu material como algo único!
Preciso de voltar a sentir...
Sentir que sou especial neste mundo!
Preciso novamente daquele sorriso,
Daquele sorriso que libertava
Tão espontaneamente...
Tão puro.. Tão verdadeiro!
Preciso de voltar a ver pedaços de mim,
Nas coisas que toco no dia-a-dia.
Preciso de voltar a sonhar,
Sem medos, sem limites...
Preciso de voltar a ser..,
Eu...
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