terça-feira, 14 de julho de 2009

Erros










Dizem que só depois da perda
É que damos valor às pessoas,
E que sentimos a falta delas
Desde os simples "bons dias"
Aos eternos beijos e mimos
Que se trocam diariamente.
Dizem que não se devia fazer aos outros
Aquilo que não gostamos
Que fizessem a nós.
Mas como deveremos nós julgar
Quando nós próprios
Cometemos esse deslize?
Como poderemos corrigir uma mentira,
Uma mágoa, uma incerteza,
De alguém que não merecia
Carregar este fardo imundo?
Como poderemos nós,
Tranquilizar com a verdade,
Quando esta chega já tarde
E pode ferir mais que a mentira prévia?
Como se pode perdir perdão...
Perdão mesmo...
Não apenas o esquecimento!
Lutando? Falando? Correndo atrás?
Dúvidas... Estas dúvidas...
Tantas... E eu sem respostas.
Soluções?
Não sei se saberei alguma vez,
O resultado deste jogo.
Joguei com as regras erradas,
Andei pelos tabuleiros errados
E não consegui acabar o jogo.
E agora...
Choro...
De desgosto, tristeza, dor
E raiva... E que raiva...
Pelas minhas limitações,
Que eu própria delineei.
Só me resta recomeçar de novo,
Lançar novamente os dados
Numa nova aventura.
Toda a gente erra.
Sobressai apenas quem sai dos erros
E tenta dar a volta por cima.
Porque...
Até eu posso ser feliz!

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